Nova câmera compacta promete fotos incríveis, filmagem 4K e Wi-Fi

A Panasonic anunciou a sua mais recente máquina fotográfica de dimensões compactas, 
mas com lentes intercambiáveis e recursos ultra avançados. É a Lumix DMC-G7, que tem até filmagem com resolução 4K. Esta máquina chegará ao mercado nos Estados Unidos em junho, com preços a partir de US$ 799.
Sucessora da DMC-G6, de 2013, o modelo chega com um novo visual e muitas funcionalidades atualizadas. Esta máquina terá um sensor CMOS de 16 megapixels, ISO de até 25600, autofoco, zoom digital de 4x, monitor articulado de 3 polegadas, velocidade de disparo entre 60 e 1/4000 segundos, diversos modos de cena, fotografia manual e flash embutido.

Outras novidades são um sistema de foco atualizado, com diversas opções, seja para se melhorar o autofoco contínuo em objetos em movimento, para as situações de baixa luz e muitos outros. Assim como há modos de cena para disparos, também há variados modos de foco, criando muitas possibilidades. A câmera tem ainda um recurso de panorama criativo, ultra wide, deixando suas imagens ainda mais abertas, e a função Jump Snap. Ou seja, coloca o telemóvel no bolso, conecta-o via Wi-Fi à máquina e, quando saltar, a câmera identificará seu ponto mais alto na trajetória e vai disparar o clique. 

O Wi-Fi é um atrativo à parte que não precisa de senha e permite conetar-se por meio de uma aplicação para Android e iOS. Esta funcionalidade é semelhante á da GoPro, ou seja, serve não só para o utilizador controlar a câmera, mas também para ver os arquivos registados e guardar tudo direto no telemóvel. A câmera mede 124.9 x 86.2 x 77.4 mm, pesa 410 gramas e estará disponível em duas cores: preta e grafite. Há diversos pacotes para comprá-la. Os utilizadores podem adquirir só a máquina, com uma lente 14-42mm ou 14-140mm, ou então com as duas. Os preços e disponibilidade vão variar de acordo com a região.

José Mourinho rejeita proposta para voltar ao Real Madrid

José Mourinho não está interessado em retornar ao Real Madrid. De acordo com o jornal italiano Sky Sports, o português, comandante do Chelsea na campanha do quinto título inglês, teria recebido uma proposta para retornar à equipe madrilena na próxima temporada, mas recusou.

O interesse da diretoria merengue em buscar um novo nome para treinar a equipe espanhola é recorrente dos altos investimentos e da falta de títulos na temporada. Em menos de uma semana, o Real foi eliminado na semifinal da Liga dos Campeões e viu o arquirrival Barcelona vencer o título nacional.

Mourinho esteve à frente do Real Madrid em 2012, quando o clube levantou o troféu do Campeonato Espanhol pela última vez nos últimos sete anos. Além desse título, o luso soma outros sete canecos em competições nacionais europeias: foi bicampeão com o Porto (2003 e 2004), tricampeão com o Chelsea (2005, 2006 e 2015) e bicampeão com a Inter de Milão (2009 e 2010). 

O Chelsea não vencia o Campeonato Inglês desde 2010. Mourinho retornou ao clube há dois anos, e nesta temporada, venceu não apenas o Inglês, mas também a Copa da Liga Inglesa e a Supercopa da Inglaterra. 

Ainda de acordo com a publicação, os próximos nomes na lista da diretoria merengue são o alemão Jurgen Klopp, do Borussia Dortmund, Julen Lopetegui, do Porto, e Rafa Benítez, do Nápoles.

Polémica: Golfinhos com as Estrelas da sic foi cancelado

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) enviou um parecer desfavorável ao Presidente do Conselho de Administração do Zoomarine. Direção Geral de Alimentação e Veterinário também deu parecer negativo

O programa Dolphin with Stars, que ia começar a ser gravado amanhã no Zoomarine, foi suspenso pela SIC. Foi através de um comunicado que a SIC deu a conhecer a decisão. "A SIC tomou conhecimento hoje, dia 18 de maio, de um parecer enviado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) ao Presidente do Conselho de Administração do Zoomarine sobre o programa Golfinhos com as Estrelas, o qual é 'desfavorável'", pode ler-se no início do comunicado.

Mas houve mais motivos que levaram à suspensão do formato. "A SIC foi também informada de um projeto de parecer 'negativo' emitido pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária relativamente ao mesmo programa. Face a estes pareceres, a SIC decidiu suspender de imediato a produção do programa, já em curso".

Agora, a estação de Carnaxide aguarda para saber se irá ou não retomar a produção de Dolphin with Stars. "A SIC está a analisar a fundamentação do ICNF para este parecer "desfavorável" e decidirá a seu tempo de eventuais iniciativas no plano jurídico".

Ainda no mesmo documento, a SIC esclarece que "iniciou a produção de Golfinhos com as Estrelas após ter obtido autorização do Zoomarine, que nunca invocou qualquer limitação legal aos conteúdos definidos e acordados do programa". O comunicado prossegue alengando que tanto a estação como a produtora, a Shine Iberia, "acederam a todas as solicitações feitas, nomeadamente no reforço das componentes científicas e pedagógicas do programa, que sempre foram e são a intenção do Golfinhos com as Estrelas".

Antes de ter sido conhecida a suspensão do programa, o partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) tinha enviado um comunicado a pedir a suspensão do programa. "O PAN acaba de intentar uma providência cautelar contra a empresa Mundo Aquático, proprietária do parque aquático Zoomarine, em Albufeira, com o pedido de suspensão imediata da utilização de fauna selvagem no âmbito das gravações do programa Dolphins with Stars, em português Golfinhos com as Estrelas e até emissão do relatório do parecer da Comissão de Ética e Acompanhamento de Parques Zoológicos"

O melhor do mundo sou eu!

Há quem diga que os sorteios da liga dos Campeões são falsos e que nada tem de aleatório mas sim de defesa dos interesses económicos da UEFA (os prémios aumentam para o dobro na próxima época!) mas quer seja verdade ou não, o certo é que a presença na final da competição parece ter que obedecer a critérios muito bem seleccionados: hoje jogam as duas equipas do contra-ataque rápido a primeira mão da qualificação para essa grande final, e amanhã as duas equipas da posse de bola e da obsessão pela estética. Ou seja, vamos ter garantidamente uma final com as duas equipas a defenderem dois estilos bem diferentes de futebol. 

Quanto á dúvida de qual será a melhor equipa do mundo, partilho da opinião de que será aquele que vencer a Champions. O Real Madrid é o meu favorito, equipa fina com executantes que destilam classe com a bola nos pés (ver a forma como James, Isco ou Kroos tratam a bola é delicioso), tem uma forma muito peculiar de defender não pressionam o adversário mas recuam como que formando uma muralha onde Casillas é o elo mais fraco... Mas que raio, Casillas tem estilo e é um símbolo do clube talvez contribua para haver empatia por eles nesta dura campanha pelo titulo de melhor do mundo. E por falar em melhor do mundo, o jogador, esse está lá... De seu nome Ronaldo, começa como extremo no papel mas é também pontadelança, o mais goleador e mais temido! Raramente falha, sempre no sitio certo, sempre com uma ambição, eficácia e combatividade inabaláveis! Assim não vale, este Real Madrid joga com doze...

O Bayern  de Munique é o candidato que se segue, equipa de futebol espetaculo converteu-se ao tikitaka de Guardiola, será hoje menos espetacular com o treinador catalão mas mais famosa... a procura obcessiva pela posse de bola por vezes corre mal. Mas este Bayern é uma imitação quase perfeita do original Barcelona de Guardiola, falta-lhe os interpretes originais diria, ainda assim este plantel é assombroso e sem dúvida o de maior qualidade...  Nota para o seu guarda-redes que será sem dúvida o melhor do mundo e que pode desequilibrar a balança no jogo com o Barcelona. Assombroso é também ver a facilidade com que fazem jogadas a um toque por entre pernas adversárias... Parece fácil o futebol nos pé destes meninos, até nas simulações, nas fintas, nos golos, fantástico... O Bayern é o expoente máximo do futebol latino com a autoridade e frieza alemãs.

E agora falemos do tridente ofensivo mais temido do momento, quando penso no Barcelona desta época quase que tenho a ideia que se o Real Madrid joga com doze, então eles jogam com três: Messi, Neymar, Suarez... O melhor ataque de sempre do Barcelona, demolidor no mínimo. Suarez é um goleador nato com muita técnica e uma raça do tamanho do mundo! Neymar, o menino de ouro do Brasil com o samba nos pés e a qualidade para brevemente ser o senhor melhor do mundo. Talvez quando do outro lado Messi pendurar as chuteiras e parar de acumular recordes com Cristiano Ronaldo. Mas o Barcelona não é só ataque, no resto continua com meio-campo La Masia fiel ao tiki taka e com a experiente defesa que quase sempre remendada parece nunca ceder... Sim, este Barcelona nunca pareceu precisar de muito investimento lá atrás.

E para finalizar, o outsider Juventus. Não acredito que tenha argumentos para esta campanha, é uma equipa muito interessante e é bom que volte aos grandes palcos pela sua história e para tentar o renascimento da grande potência do futebol que um dia foi Italia. Ainda assim comparo esta Juventus ao FCPorto, ou seja, vai jogar no máximo da motivação, ve a final como um sonho e esta perto de fazer historia mas poucos acreditam nela. Ainda assim merece o respeito de todos, afinal se ganhar esta competição é a melhor equipa do mundo. Até que tinha a sua piada... Que comecem as meias-finais do maior espetáculo do mundo a nível de clubes!

Quem não gostaria de estar do lado de quem não joga nada?

                               

Caras pintadas, camufladas. Dentes cerrados. Punhos fechados. E uma vontade inquebrantável, que se regenera depois de cada batalha. Ganha. Ou perdida.

Mourinho é há muito o general. Dos poucos. Daqueles que se seguem cegamente. Capaz de fazer trinar as medalhas que tem ao peito com um simples sussurro. Capaz de entrar na selva para salvar um soldado ferido, arriscar a pele. Um gaffer que faz crescer coragem das entranhas com uma palavra. Um rosto fechado. Uma salva de críticas mesmo injusta, tantas vezes exagerada. Que incendeia. Empurra. Acrescenta força. 

A mensagem no balneário. Eles contra o mundo. Eles, perseguidos, unidos em espírito de guerrilha. A preparar-se para vencer. Na altura certa. Agora, ou aqui. Na cruz neste mapa. Neste dia no calendário. Na batalha das batalhas.  Rewind, play it again!

É aqui que os vamos derrubar! Aqui!

Raízes que sugam tudo à volta. Que se alimentam da pressão. Do protagonismo. Agiganta-se ao esvaziar o dos outros. Sem medo. Sorve os excessos dos que não se importam de ficar mais leves. Dos que não precisam. E ficam a pensar só na bola. E na baliza. Em marcar. Uma. Duas. Várias vezes. Em vencer.

Na feira de vaidades de Madrid, cada um pensou por si. Cada um pensou em si. E Mourinho acabou capturado, traído pelos seus. Arbeloa foi o único que o entendeu, que percebeu o objectivo, que o defendeu. Só ele. Demasiados egos, demasiadas fragilidades. Faz sentido.

Exilado, armou-se novamente. Comanda um Blue Army preparado para a luta por todo o território. Preparado para jogar e pensar como UM. Como ele. Respira quando ele respira, grita quando ele grita, move-se quando ele manda. Naquele balneário todos jogam

José says…

Chega de linguagem bélica, e desta coisa de exércitos e generais. Coisa feia.

No meio de cada incursão a cada terreno inimigo, os Blues queimam com a chama intensa de Hazard.

A visão de Cesc.

A classe tímida de Oscar.

Os rasgos de Willian.

O raciocínio rápido de Matic.

A energia monstruosa que sai do pulmão de Ivanovic.

E, lá na frente, um Diego Costa com mania que é John Rambo, só controlado por um novo coronel Trautmann que aprendeu rapidamente onde se liga e desliga o seu Beast Mode.

Chega destas coisas de guerras e batalhas...

Mas não se consegue parar. Um Chelsea devorador. Um Chelsea implacável. Impassível a ver os outros cair. Velhos rivais, novos rivais. Todos a cair. Um City campeão e valioso, capaz de escapar a fair-plays financeiros. O United a tentar reconstruir-se. O Arsenal de sempre. O Liverpool a voltar a ter pressão. Sem misericórdia.

Um Chelsea que soube armar trincheiras e defender o seu espaço, consciente de que um empate de vez em quando também é uma vitória. E sem significar grande coisa torna-se o princípio do fim de algo realmente importante.

É possível gostar do preto e do branco. Da excentricidade e da racionalidade. Do sol e da chuva. De um exército compacto e dos batalhões de um homem só. Dos heróis e dos que não o aspiram a ser.

O futebol é feito de ésses, de genialidades, mas também de triângulos, de compensações e basculações. De dribles, mas também de tackles. De magia mas também de feitiços quebrados.

É impossível não continuar a admirar o futebol guerreiro destes generais sem medo. De Mourinho e também de Simeone. Feito de intensidade, controlo e, finalmente, explosão para a área rival.

Não jogam nada, dizem alguns. Mas quantos não gostariam mesmo de estar do seu lado?