terça-feira, 30 de junho de 2015

Euro Sub-21: O Final Imerecido!



William Carvalho estava esgotado, equipamento encharcado e meias para baixo a denunciar isso mesmo... É o pénalti decisivo... Não pode falhar... Partiu para a bola e falhou... Que injusto!
Portugal fez uma qualificação imaculada (só vitórias) e uma fase de grupos com poucos golos mas com futebol de encher o olho, arrumou depois a super-favorita Alemanha com uma goleada das antigas. Foi brilhante mas não ganhou a final. Aquele tipo de jogos que são para ganhar... Jogou bem Portugal, tem o futuro bem entregue a seleção portuguesa nos pés deste talentosos miúdos. Bernardo Silva tem muita classe e uma qualidade técnica estonteante, enorme jogador, maestro desta seleção; O gigante William Carvalho é de um imponência que impõe respeito mas o destaque vai todo para os seus desarmes, os seus passes teleguiados e as suas arrancadas pelo meio; Sérgio Oliveira mais discreto equilibra até ser substituído por um endiabrado To Zé (que bem que entrou o miúdo!); Suécia encostada ás cordas, Cavaleiro tem boa tecnica e velocidade mas dá lugar la para o fim a um Iuri Medeiros que quase concretiza um golo de outro mundo (grande pé esquerdo), Ricardo esteve bem na primeira parte mas não aparece na segunda tal como João Mário, mas este último sabe tratar a bola mesmo quando esta passa poucas vezes por si. Esgaio a apoiar o ataque durou enquanto teve pilhas e Ilori não comprometeu mas teve algumas gafes... Também não faz mal porque José Sá é guarda-redes de eleição, falta Rafael Guerreiro o menino que talvez mais talento conserva ou pelo menos melhor sabe aproveitar nesta equipa (excelente a defender e que bem que soube gerir para atacar igualmente bem). Tudo bem mas falta um pontadelança, contra a Alemanha não foi preciso porque jogaram mais abertos mas a defesa da Suécia esteve implacável e o jogo bonito dos portugueses precisava de alguém que os finalizasse... Entrou Gonçalo, desinspirado mas ainda assim perto do golo por uma ocasião... Jogou bem Portugal, sempre! Bela equipa estamos a formar! O problema esse parece ser o mesmo de sempre: Falta eficácia e falta não falhar nas grandes decisões... Mas valeu, fizemos ótima figura ainda assim.










sexta-feira, 26 de junho de 2015

FCPorto: Meio-Campo português é sonho impossível!









A contratação por parte do FCPorto dos jovens médios portugueses André André e Sérgio Oliveira alimentaram a esperança de ver um meio-campo portista constituído por três portugueses da casa e cheio da tal mística de que tantas vezes se fala, com Ruben Neves a trinco e a servir de suporte aos dois médios mais avançados acabados de chegar á invicta. As saídas dos titulares Casimiro e Oliver parece também indicar que estes dois reforços cabem no onze principal do FCPorto na próxima época. Herrera não seria uma ameaça a este meio-campo "á porto" pois jogaria alternadamente no lugar de um dos três e traria mais soluções e experiência para certos jogos onde seria importante contar com estas valencias.
Ruben Neves é o mais jovem e também o mais promissor, encarregue de encontrar equilibrios defensivos, vaguear pela zona mais defensiva do meio-campo á procura de cortar as jogadas de maior perigo que por lá passem e depois numa segunda fase fazer as transições defesa-ataque que são o seu ponto forte... As jogadas adversárias acabam nele, os ataques portistas passam invariávelmente pelos seus pés no inicio de cada jogada.
Sérgio Oliveira tem que perder os seus tiques de vedeta, não precisa deles pois é um 8 de excelência uma espécie de novo Lucho Gonzalez, faz da qualidade passe a sua principal arma e apoia Ruben Neves quando preciso sem descurar o apoio ofensivo. Um homem de equilibrios, o jogador que muitas vezes é assobiado porque não arrisca mas qual novo João Moutinho está lá para servir de motor para esta equipa que faz da posse, da pressão e do equilibrio a meio-campo o segredo para dominar o adversário.
Por fim André André, o mais velho e também o mais explosivo. Troca com Herrera muitas vezes até porque é o médio sujeito a maior desgaste: remata, ataca, arrisca, bate as bolas paradas, imprime velocidade ao meio-campo, aparece em zonas de finalização e último passe, uma espécie de número 10 mais combativo e lutador. Fantástico.
Estes tres jogadores são também portista, capazes de sentir a camisola de sentir o orgulho ferido que tanto faltou na época passada nalgumas derrotas, simbolizam o clube e os adeptos reveem-se neles. Combativos e apaixonados o suficiente para nunca se darem por derrotados, para sentirem que o jogo com o rival é mais importante que o empate na Madeira só não vai acontecer se derem o litro na reta final... Não esperam facilitismos da arbitragem, e passam a mística a quem chega ao clube vindo de fora. Jovens que vão render muito dinheiro no futuro mas que neste momento não pensam em mais nenhum clube que não o seu Porto. Helton e Quaresma não chegam para passar a mística mas assim sim até esses parecem mais portistas.
Este é um cenário irrealista, como infelizmente quase todos os portista sabem. A imprensa já fala em Darder, Lucas Silva e mais uns quantos espanhóis e brasileiros que veem com bons olhos jogar na montra da Champions para relançarem a carreira... E o Porto será forte na mesma, mas não será a mesma coisa...
André André deverá ser emprestado no final da pre-época, Sergio Oliveira deverá seguir o mesmo caminho e Ruben Neves fica porque ainda tem 17 anos e por isso pode passar mais uma época entre o banco, a equipa B e jogos da Taça da Liga... Nada que não tenha acontecido a Castro e Josué recentemente. E só esperemos que no fim da época não nos venhamos a lamentar novamente por não haver mística.
p.s.: E já não falo do Gonçalo Paciência porque acho que ninguém espera vê-lo jogar de azul e branco esta época.





















História de Anselmo Ralph em filme


Anselmo Ralph vai ser retratado num filme com estreia marcada para 3 de Setembro.

«Vontade de Vencer» conta a história do cantor angolano desde o começo da carreira até aos dias de hoje. A realização é de André Banza.

A música de Anselmo Ralph «conquistou todos os continentes, além do seu país de origem, Angola, que o considera o maior cantor e performer da sua geração», lê-se no comunicado de apresentação. O filme foi rodado ao longo de um ano e inclui de testemunhos de familiares e artistas como Kalaf dos Buraka Som Sistema.  




A miastenia grave de que sofre, uma doença neuromuscular auto-imune, que causa fraqueza e fadiga anormal dos músculos voluntários é um dos temas abordados Os músculos oculares são os mais afetados, daí o cantor usar óculos escuros, que se tornaram, entretanto, a imagem de marca.

Rihanna e Benzema são mesmo um casal?




O avançado do Real Madrid Karim Benzema e a cantora Rihanna voltaram a 
encontrar-se na noite de sexta-feira, 19 de Junho, na discoteca Hooray Henry, em Los Angeles. Segundo o jornal espanhol ABC, foi o quinto encontro e algo inesperado aconteceu: logo depois da entrada de Rihanna, Chris Brown chegou ao espaço. Deste modo, é provável que a cantora e o futebolista se tenham cruzado com o ex-namorado de Rihanna. 

Há rumores que indicam que Benzema e Rihanna podem ser um casal. Foram avistados juntos pela primeira vez em Nova Iorque, no início deste mês. 

Os dois tornaram-se amigos durante o Mundial do Brasil em 2014, depois de a selecção de França ter sido eliminada pela alemã da competição. Rihanna escreveu a Benzema no Twitter: "Meu pequeno Benze, sinto a tua dor agora". 

Segundo o site Life & Style Mag, Benzema já terá conhecido a família da cantora (que vive nos Barbados), quando esteve em Los Angeles. Contudo, não houve confirmação oficial do possível relacionamento amoroso entre Rihanna e Karim Benzema.




quinta-feira, 25 de junho de 2015

Receita Exclusiva: Pica-pau MX-LX







Para 4 pessoas | Preparação:30 min | Cozedura: 10 min

Corte a cebola roxa em meias luas finas e reserve. Retire as sementes á malagueta, corte em juliana fina e reserve. Descasque o abacate e corte-o em cubos. Coloque os cubos de abacate dentro de uma taça, regue com sumo de lima e tempere com flor de sale e pimenta.
 Numa Frigideira de ferro, num fio de azeite bem quente, salteie os cubos de carne e tempere com um pouco de sal. Deixe camareira um pouco e vire-os. Junte mais um fio de azeite e o alho laminado. Deixe cozinhar um pouco mais. Quando a carne estiver pronta, passe por um prato de servir. Por cima da carne, acrescente a juliana de malagueta, a cebola roxa, os cubos de abacate, as rodelas de lima bem finas e as folhas de coentros. Finalize com um pouco de pimenta e flor de sal. Sirva de imediato.

O estranho caso de Alex Sandro



Alex Sandro chegou há quatro anos ao FCPorto para tentar fazer esquecer Álvaro Pereira, dono e senhor da ala esquerda da defesa dos portista. Mas não foi tarefa fácil e diria até que não o conseguiu de uma forma clara. Álvaro Pereira era um jogador á Porto, muito querido pelos adeptos por causa da sua raça e entrega ao jogo, juntava a esta característica uma velocidade estonteante, solidez defensiva e uma capacidade de se envolver no ataque surpreendente com assistências de muita qualidade. Álvaro Pereira era um velocista que nunca se cansava. Talvez esteja aqui o ponto mais a desfavor para Alex Sandro, o brasileiro tem uma qualidade técnica muito superior (a facilidade com que dribla é desconcertante) mas nestes quatro anos de FCPorto demonstrou fraca capacidade física, não corre nem metade do seu antecessor mas mesmo assim acaba muitos jogos de rastos. Ainda assim Alex Sandro é um bom defesa-esquerdo, um excelente driblador no um para um e um bom atacante (muita gente pediu várias vezes que passasse para o lado esquerdo do ataque, acreditando que lá renderia mais). O lateral esquerdo do FCPorto chegou com o carimbo de campeão do mundo, rótulo de craque e estatuto de seleção brasileira. Titularíssimo nos últimos três anos, fica a sensação de que teve uma passagem boa pelo FCPorto mas que podia ter sido brilhante e não foi, talvez as expetativas estivessem demasiado elevadas quando chegou á invicta. Do outro lado da defesa Danilo chegou ao mesmo tempo e com o mesmo currículo e apesar de um inicio com menor fulgor, começou a justificar a aposta e termina no Real Madrid não sem antes entrar na historia como um dos melhores laterais que passou pelo clube da invicta. Alex Sandro parece ter seguido no sentido oposto de Danilo, começou melhor e parecia ser capaz de ser ainda melhor que o explosivo Cissokho e o fulgurante Álvaro Pereira, mas foi perdendo protagonismo e tornou-se no jogador de equipa, regular, apenas bom, por vezes cansado e esforçado mas que fruto de uma qualidade técnica invejável parece ter capacidade para fazer muito mais.


Ainda assim parece que chegou o fim de linha para o lateral brasileiro no Porto, não que o clube não o queira, não que as suas exibições tenham tornado inevitável a sua saída mas fico com a sensação que os jogadores já chegam ao Porto com a ideia de se valorizarem e no máximo em três ano saírem para um clube que lhes pague mais... Que Danilo já era grande demais para escapar aos tubarões do futebol mais uma época parecia inevitável e os 30 milhões encaixados fazem bem ao ego de todos os portista. Agora a confirmar-se a saída de Alex Sandro a situação já não é a mesma e a sensação que fica é que os jogadores veem o Porto como porta de entrada para os grandes da Europa e se o seu rendimento fica aquém do esperado eles ao fim de três anos forçam essa porta porque afinal ja tem a saída em mente desde que entram...
No entanto esta situação repete-se todas as épocas no FCPorto e a lista de jogadores que já forçaram a saída, mesmo não se tendo valorizado o que se esperava e que veem a saída como inevitável nem que para isso a tenham que forçar, é interminável: Fernando, Alvaro Pereira, Guarin, Quaresma, Fucile, Paulo Assunção, Maniche, etc, etc, etc.
E se Alex Sandro ficar, podem ter a certeza que á semelhança de Jackson e tantos outros, fica com a promessa de sair para o ano.


terça-feira, 16 de junho de 2015

Assim anda o futebol


Uma meia-Colômbia, sem o perfume intenso a expresso que espalhou há meses no Brasil. Um onze cafetero sem conseguir armar-se, com meio-Falcao, descrente, sem poder de fogo, e o garimpeiro-James, armado de peneira numa mão e caçadeira ao ombro, distante, e incapaz de transformar cada bola apanhada no rio em ouro.

Jackson a saltar para a cancha por cima do muro de descrença, sentindo-se o último dos últimos. No fim da fila, depois de Falcao, Bacca e Téo. Não é de hoje, Pekerman prefere os outros. Aposta numa dança diferente, mesmo que o Cha Cha Cha convide a sempre mais uma volta pela pista. A Colômbia candidata e sem desculpas, a sofrer um golo num lançamento lateral  essa sentença de incompetência que cai com a força de guilhotina sobre as equipas...

Bruno Carvalho. Outra vez, mais uma vez. Ao seu jeito, a voltar a discursar para os que fazem círculos à sua volta. Outra vez à espera de gostos e de partilhas, de gritos de apoio que não teria com microfones afastados ao empurrão ainda em Odivelas. Mais desculpas em forma de crítica. Depois da arbitragem a arbitragem, de novo alvo das acusações pelo insucesso. Andebol. Hóquei. Futsal.

Claro que o Sporting esteve a vencer por 2-0 e deixou-se empatar. A mesma grande equipa que, em sete jogos, lutou, trabalhou, sofreu e foi digna, mas apenas ganhou uma vez ao rival. O maior erro esteve longe de ser o de arbitragem.

Falhou o andebol, mas na Luz festeja-se época brilhante nas modalidades a nível interno, complementando o bicampeonato e a Taça da Liga da praxe no futebol. Onde Jesus ainda ficou como fantasma, projecção que ganhará maior ou menor definição consoante o que for fazendo a algumas centenas de metros, do outro lado da rua, fazendo brilhar ainda mais o seu nome gravado nos dez troféus mais recentes do museu.

Chega Vitória depois do vitorioso. O Vitória dos consensos e das conciliações, o fim das roturas. O Rui tranquilo, seguro de si, que gosta de apreciar as coisas simples da vida e manter aquele olhar esfíngico perante o stress e o desafio hercúleo. Que pode não ter Maxi, mas terá miúdos, cinco, se forem bons.

Como Guzzo, talvez. Gonçalo Guedes quase de certeza. Se calhar, Nuno Santos. Parte de uma seleção tão talentosa, que desperdiçou o que não devia e desabou em definitivo com aquela Panenkada fora de tempo e que contraria a ideia de um excelente Mundial por quem meteu tão levianamente o pé à bola. E logo perante um Brasil cada vez mais incapaz de fugir às areias movediças que lhe estão a roubar o talento.

Neymar, o último dos moicanos. E não é só pelo cabelo. O último de uma raça em extinção, que se diverte a fazer cabritos aos rivais, mas continua a encontrar entre esses momentos pueris o resto de racionalidade necessário para golos e assistências decisivas. O herdeiro do trono que ficará vazio dentro de uns anos, se conseguir manter TUDO ISTO, com capitais e tudo. 
Raios, lembrei-me agora do Vítor Pereira, que ficava bem logo ali a seguir ao stress. Da louca Grécia para a efervescente Turquia. Do Olympiakos para o Fenerbahçe. Os adeptos em permanentes batalhas campais, e os autocarros a serem atingidos em todo o lado. E, de repente, salta-me ao caminho o português a festejar e a dirigir-se aos adeptos rivais, como fez em Atenas… 
                                                     

Portugal não é a Grécia e a EasyJet, agora, já o sabe


A EasyJet tentou promover uma rota entre Manchester e a ilha de Cefalónia, que fica na Grécia, mas usou uma imagem de Portugal. O mapa mostrava o voo entre a Inglaterra e um aeroporto algures para os lados de Viana do Castelo. Horas depois, a empresa pedia desculpa.
A EasyJet deu uma ajuda à promoção de Portugal no estrangeiro, numa tentativa de divulgar uma nova rota entre Inglaterra e Grécia.
O novo voo da companhia de baixo custe une Manchester a Cefalónia, uma ilha grega. O problema esteve na representação da ilha…
Ao mostrar uma representação do voo, a EasyJet desenhou um tracejado entre Manchester e um aeroporto algures na zona de Viana do Castelo.
Em Portugal, não na Grécia…
O erro não tardou a gerar comentários e a tornar-se viral. Houve até portugueses que reivindicaram uma ‘indemnização’, sugerindo que a companhia oferecesse voos grátis a lusos e helénicos para que estes pudessem informar devidamente os britânicos.
Horas depois, a EasyJet assumia o erro.
“Nós rendemo-nos. Cometemos um erro. Num post recente misturamos os mapas da Grécia e de Portugal. É algo que não fazemos normalmente, é verdade. Ficámos entusiasmados com a vontade de visitar ambos os países”, explicou a empresa, pedindo desculpa “a todos os nossos clientes, em especial a portugueses e gregos”.

Tudo sobre o concerto de Jessie J


A sala podia não estar cheia em números, mas transbordava indubitavelmente em decibéis, quando Jessie J subiu ao palco pronta para arrasar, logo na inicial ‘Ain’t Been Done’. E verdade seja dita, que há poucas coisas neste mundo capazes de rivalizarem com o portento de alguns milhares de goelas juvenis a gritarem enlouquecidas pelos seus ídolos – Boeing 747 incluído – mas Jessie não deixou de demonstrar muito rapidamente que conta mais com as cordas vocais que com gimmicks e bailarinas hiperbólicas, para fazer o seu espectáculo. Esse seria apenas o início de um concerto onde o desfile de músicas bem rodadas nas rádios e televisões seria apenas mais um ingrediente do espectáculo. 

Nisso há que a louvar. No entanto, é preciso igualmente um je ne sais quoi para deixar ao rubro uma plateia de adolescentes, e Jessie parece ter todos os ingredientes. Sentada no centro do palco, com apenas o fosso entre ela e os fãs entoa ‘Keep us Together’ de olhos postos nos fãs ali de braços esticados, Jessie tão perto, tão distante ao mesmo tempo.
Jessie não debitou o seu repertório pura e simplesmente: como sábia entertainer e comunicadora, interpelou os jovens presentes, falou com eles demoradamente, cantou mesmo os parabéns a uma fã que assim o pedia num cartaz, gerando destes momentos que valem mais que mil músicas.
Sempre reveladora sem se tornar vulgar, Jessie vai largando a roupa juntamente com a energia dos seus temas, entre os quais se destacam sem dúvida ‘Burnin’ Up’, ou a icónica ‘Domino’. Houve ainda tempo para ‘I Have Nothing’, versão de Whitney Houston que ganhou verdadeiramente vida através de Jessie J.
No encore, a delícia dos fãs. Jessie fala com eles, assina autógrafos e os miúdos têm os seus minutos de fama graças à Britânica. Foi porventura um concerto mais íntimo com a Meo Arena composta, do que imersa na magnitude do Rock In Rio, ainda que com isso viesse um espectáculo interessante mas menos grandioso. Os fãs terão gostado da proximidade acrescida, e com ‘Price Tag’, ‘Bang bang’ e ‘Masterpiece’ a encerrarem o evento, o saldo foi sem dúvida positivo.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Copa América: Neymar em grande e a vitória no último minuto!


O Brasil arrancou na Copa Améria 2015 com vitória muito suada, 2-1, arrancada já nos descontos, frente ao Perú. 
Mas o escrete até esteve a perder, com golo de Cueva, ao terceiro minuto. Neymar, logo a seguir, fez o empate, ao minuto cinco. 
A equipa de Dunga tinha, depois do susto inicial, quase o jogo todo para resolver e chegar aos três pontos, mas o Brasil voltou a demonstrar fragilidades. Procurou o 2-1, mas quase sempre de forma inconsequente. A exceção foi um bom tiro de Neymar, à trave, e um remate a rasar o poste, também de Neymar, após assistência de Dani Alves, já perto dos 90. 
Quando quase todos esperavam o 1-1, o Brasil chegou nos descontos aos 2-1: belo lance de Neymar, assistência para Douglas Costa, que só teve que encostar. 
Pelo Perú, Advíncula foi titular e Carrillo entrou, rendendo Farfán. 

Á espera do Verão!

Receita: Pimentos Grelhados sobre Broa de Milho e Requeijão
Para 4 pessoas|Preparação: 35 min.|Cozedura: 10 min.





Com cuidado, grelhe os pimentos no bico do fogão ou com um maçarico. Quando a pele estiver bem queimada, passe os pimentos para uma taça e tape com película aderente. Espere 10 a 15 minutos para que a pele se solte. Passado este tempo, com cuidado para não se queimar, retire a pele, as sementes e corte os pimentos em tiras finas. Tempere as tiras de pimento com vinagre de vinho branco, um fio de azeite e um pouco de flor de sal. Envolva bem e reserve.
Corte a broa em fatias de 0,5 cm e torre. Depois de torradas, regue as fatias de broa com um fio de azeite e polvilhe com flor de sal e pimenta.
Com um garfo, migue o requeijão. Tempere o requeijão com um fio de azeite e um pouco de flor de sal e pimenta. Espalhe um pouco de requeijão por cima de cada fatia de broa torrada, acrescente um pouco de pimentos e finalize com orgãos. Sirva de imediato.

domingo, 14 de junho de 2015

Oásis gastronómico no meio do golfe




Escondido em Vila Nova de Cacela, numa zona pouco turística do Algarve, esta meta para os amantes do golfe tem agora atrativos para atrair os que não sabem distinguir um gole-in-one (uma espécie de remate do meio-campo que passa por cima do guarda-redes) de um teve (aquele pauzinho que se espeta na relva para segurar a bola). O Vistas, o mais luxuoso restaurante do resort, está agora aberto a toda a gente. E quem quiser fazer um jantar de degustação (€100 já com experiência de vinhos) tem a hipótese de começar logo a refeição na cozinha, assistindo ao chefe Jaime Perez a preparar as entradas. No resto dos pratos há uma homenagem á gastronomia algarvia, com um risotto de carabineiros, cogumelos salteados e chocante de parmesão ou vieira grelhada com molho de alho francês, ovas de truta e emulsão de coentros (44,50 dois pratos; 54,50 três).


Monte Rei Golf & Country Club Vila Nova de Cacela. 
Tel: 281950950
Terça e Sábado das 19.30 ás 22.30

sábado, 13 de junho de 2015

João Moutinho pode estar de regresso ao FCPorto



Depois de na zona de entrevistas rápidas da RTP ter fugido ao tema, João Moutinho também não se alongou em comentários na zona mista, mas mesmo aproveitou para deixar a garantia de que, se regressar a Portugal, só será para jogar no FC Porto.

"São rumores, tenho de continuar a trabalhar. Sempre disse: se voltar será para o FC Porto. É o clube que gosto, mas neste momento isso não está em equação", assegurou, não comentando uma pergunta na qual se questionava a capacidade financeira dos dragões para lhe pagarem o salário: "Isso já não sei. O que sei é que estou concrentrado na Seleção e depois férias".

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Receita: Morangos de Verão





Ingredientes:
500 g de morangos cortados em quartos; 2 vagens de baunilha; vinagre balsamico q.b.
200 g de farinha; 100 g de manteiga; 100g de açúcar
160 g de iogurte grego

Receita:
Passe o iogurte grego para uma taça e congele.
Coloque os morangos num prato de ir ao forno. Abra as vagens de baunilha, retire as sementes e junte os morangos. Acrescente um pouco de vinagre balsâmico e envolva bem os morangos com a baunilha e o vinagre balsâmico. Leve ao forno preaquecido a 160ºC durante 20 minutos.
Numa taça, misture a farinha peneirada, a manteiga e o açúcar. Amasse tudo até obter uma areia grossa. Passe para um tabuleiro de forno e leve ao forno aquecido a 170ºC durante 20 minutos, aproximadamente.
Pouco antes de servir, retire o iogurte do congelador e com uma colher separe alguns flocos. Passe os morangos assados para uma taça, acrescente o crumble e finalize com flocos de iogurte gelado. Sirva de imediato!

Vieira e Jesus: As causas do desentendimento



Luis Filipe Vieira já tinha deixado o aviso em mais do que uma ocasião: é necessário baixar a massa salarial do clube. Foi por essa razão que jogadores fundamentais como Garay ou Guilherme Siqueira, por exemplo, deixaram o Benfica no Verão de 2014 e foi á luz dessa necessidade que o presidente dos encarnados tentou convencer Jesus a renovar contrato. A proposta apresentada não agradou ao treinador, que nos últimos anos se foi dando ao luxo de poder passar ao lado dos produtos da formação. Uma realidade que está prestes a mudar.
O projeto delineado por Vieira quando tomou conta dos destinos do clube, em Novembro de 2003, era claro e dividia-se em três fases. 
A primeira dizia respeito ao saneamento financeiro de um clube em sérias dificuldades, que já tinha vendido património e que enfrentava grandes obstáculos para se financiar junto da banca. A segunda era vocacionada para as infra-estruturas, surgindo o novo estádio da luz, a academia do Seixal e o museu Cosme Damião como principais ex-libris. A terceira apontava para o reforço da equipa de futebol, com o intuito de a aproximar do patamar competitivo do FCPorto e de voltar aos títulos com regularidade.
Uma atrás da outra, as etapas foram sendo cumpridas. E o projeto para o futebol ganhou uma dimensão extra a partir de 2008 com a contratação de jogadores com o peso de Pablo Aimar, Javier Saviola, Ramires, Di Maria- e mais tarde Salvio, Witsel, Matic, Garay, Markovic, entre outros. Jorge Jesus espremeu o talento de um plantel muito capaz e devolveu o Benfica aos títulos, mas o presidente dos encarnados nunca escondeu que este esforço de investimento era transitório. 
Quando questionado, no final de 2014, sobre o rumo a trilhar pelo futebol profissional e sobre a necessidade de o treinador apostar nos produtos da formação foi taxativo:"Não vai ter outra alternativa. Não vai haver espaço para outras contratações. Houve espaço até crescerem os outros jogadores do Benfica. Agora, começando eles a crescer, não haverá espaço para isso".
Durante muito tempo, Jesus socorreu-se circunstancialmente do talento de André Gomes e da polivalencia de André Almeida, mas defendeu-se sempre argumentando que apostava nos jovens, si, mas sem olhar a nacionalidades. Os exemplos são muitos, de Di Maria a Rodrigo, de Oblak a Markovic, até Talisca, mais recentemente. Mas esta não era a visão de Vieira, que nunca escondeu a vontade de construir uma equipa que servisse de base á seleção nacional. Jesus gostava de comprar jóias que pesavam na contabilidade do Benfica.
E se a este reajuste, com mais ou menos vontade e dificuldade, o técnico estaria disposto a ceder, á revisão em baixa do salário de quatro milhões de euros(brutos) por ano terá reagido de forma irredutível. Acabado de se sagrar bicampeão, naquele que foi o 10º troféu alcançado na Luz, Jesus terá considerado que o seu mérito profissional deveria ser recompensado de outra forma. E encontrou, do outro lado da segunda circular, quem estivesse disposto a ir ao encontro das suas pretensões.